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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Esta é uma outra história. De quem faz a diferença.


Tinha tudo para dar errado. Era assim que alguns viam a ideia de um grupo de trabalhadores e trabalhadoras que, no fim da década de 1980, resolveram lançar a candidatura do Dr. Rosinha. Enfiariam os pés pelas mãos sozinhos, naturalmente. Não foi o mesmo que disseram de Lula e do próprio PT? Sairiam da pista logo na primeira curva.

Transformar em 'político' um ex-trabalhador rural, servidor público, dirigente sindical? Quem pensam que são, quanta petulância!

E o Dr. Rosinha desde cedo demonstrou a ousadia veja só de bater de frente com os poderosos, os jagunços de colarinho branco que ainda transformam as casas legislativas deste país numa extensão de seus negócios privados.

Alguém que, num longínquo 1993, já caçava os fantasmas na Assembleia Legislativa do Paraná. Sim, que denunciava as injustiças e batia de frente com Aníbal Khury e companhia. Onde já se viu?, questionariam alguns. “Por acaso esse Dr. Rosinha não sabe que aqui quem sempre mandou fomos nós?

Dr. Rosinha estava, portanto, fadado a não dar certo. Mas eis que a vida tem destas coisas— sua trajetória é inarredável: passa de vereador a deputado do Estado, e do Paraná para o Congresso Nacional.
Transforma-se num símbolo da luta por cidadania.

Contra toda e qualquer injustiça, contra tudo e contra todos, o cavaleiro da risonha e bonachona figura foi irredutível. Não se vendeu por trinta dinheiros, e ainda assim 'deu certo'. Um político que lá, no que nos parece uma distante Casa de Leis, tem a esperança de muitos de nós estampada no rosto. Repare bem: é isso o que você vai ver atrás daquela barba extravagante.

E a esperança, caríssimos, quando transformada em ação coletiva e organizada, faz diferença.

É a esperança que leva um político um homem, um cidadão! a abraçar as causas que muitos consideram malditas, as causas que mexem com os preconceitos mais ferrenhos que nos foram inculcados por uma sociedade desleal; as causas 'perdidas'.

É a esperança que leva um homem a defender os direitos civis dos homossexuais, os direitos dos sem-terra contra o grande latifúndio, os direitos da população negra, o direito ao teto de todos nós, o direito da mulher a tomar suas próprias decisões, os direitos das crianças, estudantes, trabalhadores. É a esperança de um mundo mais democrático que leva alguém a brigar pela integração de nações irmãs e contra a hegemonia dos países ricos, no Parlamento do Mercosul.

É a esperança de transformar o mundo num lugar melhor para se viver que leva um cidadão a lutar por saúde, educação, menor jornada de trabalho, transporte público decente. Entre outros, o direito de comprar um livro, um disco, ver um filme, passar o final de semana na praia, se divertir com os amigos depois do expediente, levar o filho ao estádio de futebol no domingo, sair à noite, namorar. Pequenos e grandes prazeres que nós queremos para todos, não apenas para uma minoria de poucos privilegiados.

O direito de sermos quem somos, com nossos defeitos e virtudes, nossos talentos e limitações. O direito de pensar num mundo para além da caixinha de alienação que eles, os jagunços, querem nos impor.

Com Lula, Dr. Rosinha ajudou a começar a construir este novo lugar. Mas há muito ainda a ser feito. Um bom lugar para se viver não é levantado do dia para a noite, de golpe único, dos destroços que nos acostumaram a chamar de vida. É preciso sensibilidade, trabalho, paciência.

Com Dilma presidente, o esforço por esse novo mundo, que aponte para uma sociedade socialista —sem explorados e sem exploradores—, continua. Dilma vai levar adiante o que Lula começou, e, como ele, terá a seu lado o escudeiro Dr. Rosinha. Um político que fez e faz diferença, que em tempos que talvez hoje nos pareçam remotos, ajudou a fundar o PT (ele é 1313, um petista puro-sangue).

Mais uma vez, não troque o certo pelo duvidoso. Não queremos a volta do passado recente de FHC, dos duros tempos, de quando o sonho havia acabado.

Dilma presidente! Dr. Rosinha deputado federal! Gleisi senadora! Junte-se a eles, contra o retrocesso, e para o Brasil seguir mudando. Para a América do Sul seguir mudando.

Esta é uma outra história - sua, minha, nossa. De todos que fazem a diferença.

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