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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Casa da Cultura – o martírio continua – até quando?

Depois de passados mais de 10 anos do início das obras de construção da Casa da Cultura de Siqueira Campos, ela ainda continua sem nenhuma previsão de término.

Motivo de discurso do senhor prefeito municipal Luiz Antônio Liechoski em várias ocasiões onde dizia ele terminar a obra em breve, seus dizeres não passaram de falácias.


Acontece que decorrido todo esse tempo, a equipe administrativa não conseguiu a aprovação da prestação de contas do recurso que veio ao município por meio de convênio para a conclusão da primeira etapa da construção da obra.


O pior de tudo é que o lugar está abandonado e servindo como ponto de consumo de drogas e de prostituição. A construção, abandonada, vai se deteriorando com o tempo, trazendo enormes prejuízos aos contribuintes. Somando-se a tudo isto, temos também o prejuízo cultural para o cidadão, que carece de um local adequado para apresentar suas manifestações culturais.


Segue abaixo a situação atual do convênio firmado com o Ministério da Cultura no ano de 2000 que, repito, ainda não conseguiram a aprovação das contas.




Dados Básicos do Projeto acessados em 21/01/2011 no site do MINC.




Identificação

Nº Projeto: 006866

Nome do Projeto: CONSTRUÇÃO DE UM CENTRO CULTURAL DE SIQUEIRA CAMPOS

CNPJ / CPF: 76.919.083/0001-89


Proponente: Prefeitura Municipal de Siqueira Campos/PR




Informações complementares



UF do Projeto: PR


Área Cultural: Patrimônio Cultural


Segmento: Arquitetônico


Processo: 01400.008518/00-50


Mecanismo: FNC




Situação do Projeto

Data da Situação: 18/08/2010


Situação: Analisando prestação de contas – convênio


Providência Tomada: Recebemos Ofício nº 00357/10 - GP/DF/DC. Em análise na CPCON.




Síntese do Projeto

Solicita recurso financeiro no valor de R$ 100.000,00, para Construção do Centro Cultural de Siqueira Campos.




Valores do Projeto em R$

Solicitado: R$ 100.000,00

Apoiado: R$ 126.899,71






Já estão abertas as inscrições para o ProUni 2011.

As inscrições são feitas exclusivamente pela Internet, acessando o Sistema do ProUni nesta página. Para se inscrever, o candidato deverá acessar o sistema e informar seu número de inscrição no Enem, CPF e senha. Caso o candidato tenha efetuado sua inscrição no Sistema de Seleção unificada (Sisu), deverá utilizar a senha já cadastrada naquele sistema.

Caso contrário, deverá utilizar a senha cadastrada no Enem. Neste caso, o sistema solicitará que o candidato crie uma nova senha.

O sistema também solicitará que o candidato informe um e–mail válido. Muita atenção ao cadastrar o e–mail, pois somente por meio dele o estudante poderá, caso necessite, recuperar sua senha do ProUni.

Caso o candidato tenha esquecido seu número de inscrição ou sua senha do Enem, deverá recuperá–la no endereço www.enem.inep.gov.br.

Ao efetuar sua inscrição, o candidato escolhe até cinco opções de curso, turno e instituição de ensino superior, dentre as disponíveis conforme seu perfil socioeconômico. É importante ressaltar que essas opções poderão ser alteradas a qualquer tempo, dentro do período de inscrições do ProUni 2011. Assim, o candidato poderá efetuar sua inscrição e posteriormente acessar novamente a ficha de inscrição podendo fazer alterações, caso desejar.

A ficha de inscrição válida para efeito da pré–seleção é aquela com as últimas alterações efetuadas pelo estudante, dentro do período estabelecido.





sábado, 8 de janeiro de 2011

“MEMÓRIAS DE PAVIHÃO”


UM BRINDE A FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA POR RESGATAR ESTA PRECIOSIDADE.



- Quem dos amantes do Teatro já não ouviu falar do teatro de pavilhão!...

- Embora muitos ainda não sabem do que se trata, a Fundação Cultural de Curitiba acaba de lançar um livro que conta toda esta história, com a colaboração de Traio Produções Artísticas, Dimas Bueno e Tatiane lovanovitchi, com pesquisa e texto de Zeca Corrêa Leite o projeto gráfico é de Adriana Alegria. Vamos começar falando do “Saudoso Teatro Irmãos Silva”, década de 1960 e 1970, o qual sou testemunha viva dos belíssimos espetáculos que a Companhia apresentava, a mais de 40 anos atrás, na cidade de Siqueira Campos/PR, quando tinha eu 14 anos assisti vários espetáculo deles, me lembro que um dia logrei o porteiro e entrei de graça para vê-los em cena. “O Teatro irmãos Silva” era itinerante isto é, ficava algumas semanas ou meses em cada cidade como: Joaquim Távora, Ponta Grossa, Jacarezinho, Pirai do Sul, etc. Norte do Paraná. Quando os conheci eles faziam diversas temporadas em Siqueira campos, minha terra natal; Norte Pioneiro do PR. O Pavilhão era de se encher os olhos daqueles que visitavam suas instalações. Erguido em zinco dotado de luxo e conforto, muito diferente da estrutura do circo , tinha muitos ventiladores. No meio ficavam as cadeiras e do lado as gerais (arquibancadas), o palco era enorme, existe muita diferença com o circo em que é rodeado e coberto por lonas, o Pavilhão era diferente, era como um teatro fixo e oferecia muito mais conforto aos espectadores. Espetáculos maravilhosos era apresentados ali como por exemplo: Bem Hur, A cabana do pai Tomaz, Barrabás, Paixão de Cristo, A Ditadura, As duas Órfãs, A Mulher do Zebedeu, “Aparício apareceu...”. As peças atravessavam gerações como o “Morro dos ventos uivantes”, “Marcelino pão e vinho” etc.; quando o movimento do teatro ia ficando fraco, eles traziam muitos artistas outrora famosos como: Tonico e Tinoco, Léo Canhoto e Robertinho, Liu e Léu, Zilo e Zalo e Mazzaropi, muitos dos artistas daquela época da “Companhia Irmãos Silva” , já morreram, e outros estão atuando separadamente, me contou Neiva Camargo, uma das mais novas atuantes daquela época (primeira à esquerda na foto) , a qual tive um maravilhoso encontro com ela por ocasião da apresentação da peça ALÉM DA LENDA, que o grupo apresenta nas escolas e comunidades curitibanas, depois de 40 anos ficamos a relembrar até mesmo o local onde era instalado o “Teatro Irmãos Silva” na cidade de Siqueira campos, hoje no local existe uma agência do banco do Brasil. Neiva também conta que ela e sua irmã Neuza na época recebiam vários convites, inclusive do Mazzaropi para participar dos filmes dele e muitos outros vieram, mas nunca aceitaram, sempre foram isentas do desejo de estarem em capas de revistas e algum tipo de glamour, ficar famosa etc. – isso nunca passou pela cabeça dela e de sua família de artistas, seu amor maior é estar no palco vivendo o teatro , para ela a ideologia de ser artista é diferente , Curso praticamente não fez nenhum , o aprendizado é da vida. A grande escola que viveu com carne e paixão é a escola dos espetáculos de repertório desde pequenina criada numa família de artistas. Neiva Camargo, já teve cinco indicações como melhor Atriz paranaense. Para se entender melhor o Teatro da época feito por eles, era bem mais simples nada intelectualizado o povo era capaz de entender claramente o que os atores encenavam, nada sofisticado, e o “Teatro Irmãos Silva” era sempre lotado. Sofisticado mesmo eram eles e as belíssimas apresentações que faziam, que pena!... - o Teatro hoje em dia e para uma minoria com textos complexos, enfadonhos e sem qualidade, logicamente existem algumas exceções. Quem desejar conhecer mais sobre o Teatro de Pavilhão a obra encontra-se na Sede da Fundação Cultural/Curitiba. Gratuitamente.


Por Otávio Mariano
Fonte: http://www.jornalamigosdobairro.com.br/?pg=noticia&id=35

Foto do Palhaço Tampinha
Meu pai e um grande artista que encatou e divertiu multidões com seu talento de fazer rir.