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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ação do mandatodo deputado estadual Tadeu Veneri (PT) faz governo suspender aluguel de aviões.

O trabalho de fiscalização dos gastos públicos realizado pelo mandato do deputado estadual Tadeu Veneri (PT) está dando resultados. Nesta segunda-feira, 13, o governador Beto Richa (PSDB) cancelou o processo de contratação de aviões para uso próprio e de seus secretários . Foi uma consequência direta do persistente questionamento feito por Veneri sobre o aluguel, sem licitação de um avião e um helicóptero pelo governo do estado, em março deste ano, ao custo de R$ 2 milhões por três meses, 
Este contrato venceu na semana passada e o governo já estava se preparando para contratar novamente os mesmos serviços. Mas anunciou o cancelamento do pregão, coincidentemente, no mesmo dia, em que Veneri impetrou mandado de segurança no Tribunal de Justiça do Estado para receber as informações solicitadas através de pedido aprovado pela Assembleia Legislativa. As perguntas não foram respondidas dentro do prazo estabelecido pela Constituição Estadual. 
Veneri pediu ao governo que justificasse a dispensa do processo licitatório, conforme publicado no Diário Oficial do Estado do Paraná, no dia 11 de março de 2011. Foram alugados um avião a jato por R$ 492,8 mil mensais e um helicóptero por R$ 201, 2 mil mensais. O contrato, feito com a empresa de táxi aéreo Helisul Transporte Aéreo,venceu na sexta-feira, 10 de junho.

Além de suspender a contratação dos novos aviões, que agora seria por licitação, o governo encaminhou as respostas ao pedido de informações, antes mesmo que o mandado de segurança fosse julgado. “Para nós, isto significa uma vitória para a sociedade, que não tolera mais o desperdício de recursos públicos por seus governantes e a falta de transparência nos contratos da administração pública”, afirmou Veneri. 
O mandato de Veneri vai agora analisar as respostas fornecidas pelo governo do Estado sobre os contratos de março. Por enquanto, o governo restringiu as viagens aéreas de seu staff e quem precisar se deslocar por longas distâncias o fará em vôos de carreira. "Se o governo consegue agora fazer seus deslocamentos sem essa locaçào, o que justifica a urgência de antes?", questiona Veneri.

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